sexta-feira, 21 de abril de 2017

Viagem | Mochilão: Atacama – Chile



Depois do Salar de Uyuni (caso não tenha lido a primeira parte, clique aqui) seguimos para o Atacama, a agência de viagem Oasis já deixa você na imigração e só vai embora após toda parte burocrática ser feita, depois disso tem um micro-ônibus ou van que te leva ao centro da cidade, e claro ao setor da imigração para fazer a entrada em território chileno, tivemos um pequeno problema na saída da Bolívia pois carregávamos frutas e folha de coca nas mochilas, usada para lidar com a altitude, mas é proibido entrar com alimentos no Chile, nosso amigo Fábio se desentendeu com o motorista do ônibus, porque queriam nos expulsar, entramos num acordo e jogamos tudo fora para continuarmos a viagem (Rs rs, ufa).


Chegando na cidade de São Pedro do Atacama ou melhor dizendo São “Perro” do Atacama, por que pensa numa cidade que tem cachorros (rs rs), a procura por um hostel é fácil, pois a cidade é muito pequena e a há diversas pessoas na rua te oferecendo hospedagem, alimentação, passeios e tudo mais. Os preços da hospedagem variam de 6.550 pesos a 10.000 pesos, tem hostels de acordo com as suas necessidades, ficamos hospedados no Hostel Licancabur com o preço de 8.000 pesos cerca de R$ 40,00, um valor muito bom por sinal, faltando apenas o café da manhã para ficar completo.



Chegamos cedo e saímos para conhecer a cidade, e então nessa volta já nos ofereceram um passeio pelo Valle de La Luna e Valle de La Muerte, por precinhos bem em conta, cerca de 9.000 pesos e decidimos fazer. O passeio sai no final da tarde para que todos possam apreciar o pôr do sol no Valle de La Luna que é algo espetacular, não há palavras para explicar a beleza do momento e pela Pedra do Coyote (aquele do desenho do Papaléguas), lá no alto tem um homem que fica vendendo bebidas como: vinho, pisco, entre outros drinkys para quem quer celebrar a paisagem.

Pôr do Sol no Valle de la Luna.
Foto esquerda: Valle de la Luna / Foto direita: Pedra do Coyote

Foto da esquerda: Vitor na Pedra do Coyote. / Foto da direita: Caio na Pedra do Coyote.





Já no Valle de La Muerte você faz uma caminhada até chegar ao alto, muito alto, e é outra paisagem de tirar o fôlego, antes de chegar lá, existe um passeio por algumas cavernas, mas para quem tiver claustrofobia é melhor nem entrar, já que são escuras demais, nós improvisamos e usamos o flash da câmera para iluminar, mesmo assim era pouca iluminação, lembrando que todos os passeio possuem guias turísticos.
Caio e Vitor no Valle de la Muerte


A cidade é rica em atrações, além das citadas existem as Lagunas Altiplânicas, Termas de Puritama, Tour Astronômico, Gêiseres Del Tatio, Laguna Cejar e entre outras, no entanto só conseguimos fazer estes dois devido ao curto tempo, mas voltaremos em breve para fazer os demais porque vale a pena.

No dia seguinte compramos passagens para Arica mas a partida seria à noite e teríamos o dia inteiro para aproveitar, estávamos interessados em conhecer algum rio ou lugar para nadar, todos falavam na rua de um tal de Turvina/Turbina, nunca entendi até hoje, só sei que andamos bastante e chegamos lá era apenas uma canaleta com uma forte corrente de água (hehehehe), por isso aqui vai a dica, pesquise antes de ir para saber se está indo para o local certo.

Na volta para o centro do Atacama, paramos para almoçar em um dos restaurantes, pagamos cerca de 5.000 pesos em um menu completo (entrada, prato principal, sobremesa e vinho), após o almoço fizemos a tradicional compra de artesanato, o Atacama possui diversas opções de artesanato e vale a pena conferir, por fim antes de seguir para Arica, paramos na praça para tomar duas garrafas de Pisco Sour, demos um até breve ao nosso amigo Fábio Portuga que seguiria por outros rumos.

Foto da esquerda: Pisco Sour / Foto da direita: Rua principal do Atacama - foto do instagram @Aylluatacama.


Matéria por Vitor Pieve

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