Viagem | Mochilão: Bolívia - Parte I

Olá, hoje continuaremos relatando a aventura pela América do Sul dos três mochileiros Vitor, Ana e Caio, caso não tenha vista o primeiro destino da viagem, Paraguai, VEJA AQUI!

Após a passagem rápida pelo Paraguai, saíram de Santa Cruz em direção à Sucre, existem 2 maneiras de chegar lá.

1. De avião com duração de 3 horas | +/- 500 bolivianos/R$ 370
2. De ônibus com duração de 17 horas | variando de 80 a 120 bolivianos/ 45 a 68 Reais

Qual vocês acham que nós escolhemos?

Claro que como todo bom mochileiro optamos pela mais econômica de ônibus. Lá na rodoviária nós conhecemos uma galera do Recife que era "massa" (rs rs), nosso roteiro coincidia e acabamos pegando o mesmo ônibus para a Sucre.

A saída era prevista para às 18h00, ocorreu um atraso e saímos às 19h30 e logo no primeiro quarteirão quebrou.

A aventura começava no trajeto até lá, já sabíamos que seria uma viagem difícil (rs), o ônibus era horrível em condições muito precárias as quais a porta era fechada com uma garrafa pet (não estou exagerando), que acabou saindo pelo caminho, a roda saía toda hora, o que acabou fazendo com que a viagem tivesse mais paradas, afinal o motorista tinha que grudar a roda com uma espécie de piche, a estrada também era ruim, além disso era a beira do precipício (tenso), ou seja, uma viagem muito arriscada, quase 20h de viagem de pura adrenalina. Concluindo, VÁ DE AVIÃO!

Foto da Esquerda: Vitor no Parque Cretácico. Foto da Direita: Dentro do Parque.

Plaza das Armas

Como é a cidade?

A cidade de Sucre possui diversas praças, a principal é a Plaza de Armas de Humanga, onde ficam localizados os prédios do governo e outros monumentos históricos, todos pintados de branco, por isso é conhecida como Ciudad Blanca (Cidade Branca). O principal ponto turístico da cidade é o Parque Cretácico ( http://parquecretacicosucre.com/ ) que foi muito legal, porque é um parque arqueológico que contém dinossauros em tamanhos reais, fósseis, restaurante com preços bem acessíveis e uma loja de souvenires, a entrada custa 30 bolivianos para estrangeiro e 10 para os bolivianos.

Potosí, aí vamos nós...

Laguna Tarapaya

Após uma rápida passada de meio dia em Sucre, partimos numa viagem de 3h00 de duração para Potosí, chegamos lá ao anoitecer, logo tivemos que procurar um alojamento, a escolha não foi difícil já que estávamos com um guia que tinha diversas informações, então escolhemos o Koala Den Hostel ( http://www.koalabolivia.com.bo/ ) não era o mais barato, mas não tínhamos mais tempo para procurar. 

Plaza 10 de Noviembre

No entanto, foi um ótimo hostel com bom wifi, café da manha e uma cozinha (inclusive a Ana ensinou a boliviana a cozinhar arroz), a expectativa era de apenas uma noite, mas acabamos ficando duas e passamos o réveillon nele junto com outros gringos, então compramos bastante danones (cerveja), os argentinos fizeram pizza e trouxeram uma bebida chamada Fernet (parecia Catuaba) e a cerveja Potosina (ruim pra caramba). Antes da virada do ano fomos à Plaza 10 de Noviembre ver os fogos de artifício e dar o tradicional "Feliz Ano Novo" à moda boliviana.

Potosí  possui bastantes pontos turístico como a Mina de Estanho, Laguna Tarapaya, Miraflores e o Centro Histórico. Infelizmente, não conseguimos ir à Mina de Estanho e ao Miraflores, porém creio que a Laguna Tarapaya ou Ojo Del Inca como é conhecida compensou tudo, apesar da longa caminhada entre montanhas, vale muito a pena, pois é um lugar incrível, uma lagoa dentro de um vulcão, o que faz com que a água seja super quente, além do lugar ser lindo, localizado no alto das montanhas.

"Para mergulhar tem que registrar"

O passeio em si deveria ser de graça, mas há um senhor que cercou a entrada da lagoa e te cobra 10 bols para entrar, eles arrumam sempre um meio de ganhar dinheiro em cima dos estrangeiros (isso é revoltante).

Potosí tem bastante altitude, ninguém chegou a passar mal, porém o cansaço era nítido a cada caminhada, demorávamos a subir uma rua e as dores de cabeça eram frequente, então se preparem.

Fiquem por dentro das aventuras pela América do Sul, no próximo post tem mais sobre a Bolívia!